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Análises titulométricas podem ser realizadas durante processo de produção de vinhos
EQUIPAMENTOS PARA ANÁLISE DE VINHOS
Análises titulométricas podem ser realizadas
durante processo de produção de vinhos
Cuidados garantem qualidade de bebida que é consumida por diferentes
pessoas
Titulometria é o nome dado à
análise quantitativa realizada com o objetivo de determinar a concentração de
uma solução. Tal análise permite dosar uma solução e determinar a sua
quantidade por meio de outra solução, de concentração conhecida. Durante o
processo de produção de vinhos e mostos, há análises titulométricas (referentes
à titulometria) a serem realizadas.
Uma delas é a determinação de
cloretos, que se apresenta, normalmente, em um teor abaixo de 50 mg/L, mas pode
ser mais elevado em vinhedos localizados próximo ao mar, além de também
apresentar elevação através da adição de ácido clorídrico, que é proibida.
Com o uso de um TE-0871, é possível realizar a
determinação de ácido sórbico, que é um ácido graxo insaturado, utilizado em
limite máximo de 200mg/L. É separado do vinho por meio do arraste de vapor
d’água e determinado por espectrofotometria, através do equipamento.
Para a obtenção do grau
alcoólico, a amostra deve ser inicialmente submetida à destilação para separação
do álcool, por meio de um Micro-destilador de álcool (TE-012), que apresenta cuba com capacidade de 80 mL. A determinação
final é feita por densimetria digital, que utiliza o densímetro digital
portátil com tubo oscilatório em forma de “U”.
Determinação
de pH – Uma das determinações a serem realizadas em mostos e
vinhos é a de pH. Esta metodologia se baseia na medição eletroquímica da
concentração efetiva de íons H+ dissolvido na amostra, através de um
pHmetro calibrado. Geralmente o pH de vinhos brasileiros varia de 3 a 3,6 de
acordo com o cultivo e a safra da uva. Para tanto, pode ser utilizado o TEC-7 – Medidor de pH de bancada microprocessado.
As cinzas podem ser
determinadas a partir da incineração do resíduo de evaporação do vinho em
temperatura entre 500 a 550°C até a combustão completa de carbono. Para tanto,
pode ser utilizada uma balança analítica, chapa aquecedora ou banho-maria,
dessecador a vácuo, bureta digital e mufla.
Determinação
de nitrogênio – Quanto à determinação de nitrogênio total no
vinho, esse está presente nas formas de proteína, polipeptídeo, aminoácidos e
amônia, que podem representar até 20% do teor de extrato seco do vinho, podendo
ser encontrado normalmente entre 1 e 4 g/L. O princípio do método se baseia na
mineralização do nitrogênio a partir de ácido sulfúrico, que é destilado na
forma de amônia, sendo que para determinação do resultado final, a solução
obtida será titulada.
Em seu método de análise, pode ser utilizado o TE-040/25 ou TE-041/25 – Bloco digestor tubos micro ou TE-008/50-04 ou TE-0081/50– Bloco digestor tubos macro, além do TE-0364– Destilador de nitrogênio/proteína ou o TE-0365/1– Destilador de nitrogênio com três provas se a demanda for alta ou o TE-0366 - Destilador de nitrogênio/proteína automático.
Especificamente em vinhos
tintos de Vitis vinífera (uvas
originárias de uvas e vinhos originados de Vitis
riparia e Vitis rupestres),
pode-se avaliar a presença de híbridos por meio de método que permite detectar
antocianinas do tipo diglicosídeos de malvidina. Sua determinação ocorre por
meio da formação de um composto fluorescente em meio amoniacal, que pode ser
observada por uma câmara escura, contendo lâmpada ultravioleta.
A prolina é um dos principais
aminoácidos que pode ser formado durante o processo fermentativo, sendo que
para sua determinação é utilizado banho maria e um espectrofotômetro UV-VIS como o Digital UV-5100. A este equipamento pode ser
associado um TE-034/2 – Fluxo contínuo,
para facilitar e agilizar as leituras das amostras.
LEGISLAÇÃO
BRASILEIRA
A legislação brasileira
classifica o dióxido de enxofre e seus sais como aditivos alimentares, podendo,
desta forma serem utilizados como conservadores em alimentos específicos, que
neste caso, estabelece os limites máximos residuais permitidos em vinhos de até
0,035 g/100g. Esta análise pode ser feita através de um bloco para determinação de sulfitos, TE-1353.
Quanto aos cátions presentes
no mosto e vinho, o potássio (K) é o mais importante em termos quantitativos,
seguido do sódio (Na), cálcio (Ca), magnésio (Mg), manganês (Mn), ferro (Fe),
lítio (Li), Cobre (Cu), zinco (Zn) e rubídio (Ru). Seu teor varia de acordo com
as condições climáticas e de solo, pH do solo, tipo de tratamento dos
mostos,composição, uso de agentes filtrantes, momento da colheita e a cultivar
da videira.
Para
determinação/quantificação dos micronutrientes, K, Na,Ca,Mg, Mn, Fe, Li, Cu,
Zn, Ru, com exceção do fósforo (P),que é determinado por espectrofotometria,
pode-se utilizar um Espectrofotômetro de Absorção Atômica (EAA), o GBC SavantAA 2 ou
o GBC XPLORAA 2, que utilizam
lâmpadas de cátodo oco que emitem comprimento de onda dos elementos que se
pretende determinar.
SAIBA
MAIS
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