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Sementes - Análises e equipamentos
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Introdução
A qualidade da semente é
analisada através de diferentes testes em que se obtêm informações sobre
as características genéticas, físicas, fisiológicas e sanitárias das
sementes. Diversos testes podem ser empregados para avaliação, sendo que
os parâmetros variam de acordo com a espécie e o protocolo seguido.
Obtenção de amostra de trabalho
Obter uma amostra de tamanho adequado para os testes, na
qual estejam presentes os mesmos componentes do lote de sementes e em
proporções semelhantes.
Divisão ou quarteamento de semente visando obter amostras
homogêneas: quarteador, modelos R-TE-064
e R-TE-066.
Pesagem dos lotes e amostras para análises, como teste de umidade e análise de pureza balança de precisão, modelo SHI-BL-3200H e balança analítica, modelo SHI-AUY-220.
Qualidade da água
A água utilizada para a análise de sementes deve ser
livre de impureza orgânicas e inorgânicas, sendo recomendado o uso de água
destilada, com pH de 6,0-7,5.
Destilador de água, modelo TE-1782 e tipo pilsen, modelo TE-2755. Outra opção, é o uso da osmose reversa para purificação de água, que capaz de
fornecer água de melhor qualidade e com menor consumo.
Análise de pureza
Determinação da composição percentual por peso,
identidade das diferentes espécies de sementes, material inerte da amostra e
por inferência do lote de sementes. Identificação das sementes, separação de
pequenas sementes e/ou unidades de dispersão, fragmentos e a revisão das amostras de sementes de forrageiras: microscópio
estereoscópio, modelos ME-ST3-NINGBO ou ME-ST3-T-NINGBO.
Teste de umidade
Determinação do grau de umidade das sementes pelo método
da estufa, na qual a água contida é extraída em forma de vapor pela aplicação
de calor sob condições controladas.
Moagem: sementes grandes e sementes com
tegumento que impedem a perda de água devem ser moídas antes da secagem, a
menos que seu alto conteúdo de óleo torne difícil essa operação, sendo
posteriormente peneiradas.
Moinho ajustável e o modelo
variam em função da espécie, mas podem ser utilizadas as seguintes opções: moinho multiuso, modelo TE-631/4 e moinho tecmill, modelo R-TE-633.
Teste de umidade
Peneiras com aberturas de 0,50 mm; 1,00 mm, 2,00 mm e 4,0
mm
Secagem de sementes: estufas com
circulação e renovação de ar, modelos TE-394/1-MP (64 litros), TE-394/2-MP (220 litros),
TE-394/3-MP (528 litros) ou TE-394/4-MP (1.152 litros).
Dessecador: dessecador a vácuo, modelo TE-3950/1.
Pesagem: balanças semianalítica ou
analítica.
Teste de germinação
Germinação de sementes em teste de laboratório é a
emergência e o desenvolvimento das estruturas essenciais do embrião,
demonstrando sua aptidão para produzir uma planta normal sob condições
favoráveis de campo.
Para algumas espécies, é
necessário a quebra de dormência (fisiológica e física) previamente ao teste de
germinação, sendo utilizado alguns métodos como descritos abaixo:
Pré-esfriamento (temperatura de
5-10°C): câmara
de conservação,
modelo TE-385 ou câmara fria com controle de temperatura, modelo TE-4030/1.
Teste de germinação
Escarificação química com ácido sulfúrico: capela para exaustão de gases, modelo CE-0710.
Esterilização de areia, papel ou substrato utilizados
para germinação de sementes: autoclave vertical, modelos AV-75 ou AV-50.
Câmaras de germinação utilizadas para acondicionamento de
sementes durante o teste:
Teste de vigor
Teste relacionado com a capacidade das sementes em
germinar e produzir uma plântula normal em uma ampla variação de condições de
campo.
Recomendado para avaliar ou
detectar diferenças significativas na qualidade fisiológica de sementes com
taxa germinação semelhantes, classificar lotes de alto e baixo vigor e detectar
com precisão os avanços na deterioração de sementes. Não existe método
padronizado que possa ser recomendado para todas as espécies.
Abaixo, os testes mais difundidos:
Teste envelhecimento acelerado (soja, sorgo, feijão, milho, trigo, algodoeiro etc.): avaliar o grau de tolerância das sementes à elevada umidade relativa e temperatura, considerando que sementes de maior vigor apresentam germinação superior após esse procedimento. As sementes são acondicionadas em recipientes contendo água ou solução salina e envelhecidas em câmara para envelhecimento de sementes, modelo TE-410 e, posteriormente, submetidas ao teste de germinação, sendo avaliada a percentagem média de plântulas normais.
Teste do tetrazólio
(soja, sorgo etc): amplamente utilizado no controle de qualidade, determina indiretamente a
atividade respiratória nas células que compõem os tecidos das sementes. Elas
devem ser embaladas em papel de germinação umedecido com água e mantidas em incubadora, modelo TE-371/240L, sendo posteriormente submersas na solução de
tetrazólio. Após a coloração, as sementes são lavadas e avaliadas
individualmente.
Teste de condutividade elétrica:
com a deterioração da semente, ocorre a lixiviação dos seus constituintes
celulares, dessa forma, quanto maior o valor da condutividade elétrica da
solução, menor é o vigor das sementes. Elas são pesadas e mergulhadas em água deionizada,
pelo deionizador de água, modelos DE-1800
ou
DP-0010.
As amostras são mantidas em câmara
de germinação e posteriormente determinada a condutividade
elétrica da solução utilizando um condutivímetro digital, modelo TEC-4MP.
Teste de frio: utilizado para avaliar a
qualidade fisiológica de semente sob condições adversas, sendo utilizado em
regiões de clima temperado, onde a semeadura é realizada em baixa temperatura
(geralmente a partir de 10°C). A metodologia é geralmente similar ao teste de
germinação com temperatura inferior, seguido do teste de germinação. Podem ser utilizadas
as câmaras, modelos TE-402/240L, TE-4030/1, TE-409 e TE-4020/240L.
Teste de sanidade
A sanidade da semente refere-se à presença ou à ausência
de agentes patogênicos, como fungos, bactérias, vírus, nematoides e insetos. A
escolha do método depende do patógeno, do tipo de associação patógeno/semente,
da espécie de semente e do propósito do teste.
As condições de
condução do teste devem seguir normas específicas, abaixo alguns equipamentos
que podem ser necessários:
Armazenamento de amostra em câmara fria e seca
(temperatura de 5-18°C e umidade relativa inferior a 50%) por seis meses após a
análise: câmara de conservação, modelo TE-385 ou câmara fria com controle de
temperatura, modelo
TE-4030/1.
Esterilização de materiais e vidrarias: estufa
para secagem e esterilização, modelos
TE-393/80L ou
TE-393/180L.
Preparo de meio de cultura: agitador magnético com aquecimento, modelo TE-0854; medidor de pH microprocessado, modelo R-TEC-7/2-MP.
Manipulação de amostras com microrganismos: cabine de segurança biológica, modelos PA-200-ECO.
Contagem de bactérias: contador
de colônias digital, modelo CP-600/1,
contador de colônia automático, modelo INT-SCAN-300.
Sobre a Tecnal:
A Tecnal tem como missão contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e com a indústria nacional e internacional por meio da fabricação e da comercialização de equipamentos científicos, da prestação de serviços especializados e da disseminação do conhecimento. A empresa busca crescer de maneira inovadora e sustentável, focada na continuidade e na excelência operacional, de forma a tornar-se uma referência no mercado brasileiro e internacional de equipamentos científicos. Fale conosco: Telefone/WhatsApp (19) 2105-6161, e-mail: contato@tecnal.com.br ou pelo nosso site clicando aqui.
Referências:
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras Para
Análise de Sementes. Brasília, DF: MAPA/DAS/ACS. 2009. 399 p.
ISTA. International Rules for Seed Testing. Bassersdorf: International Seed
Testing Association, 2017. 296p.