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Solubilidade Proteica - Pepsina

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A pepsina é considerada uma enzima digestiva produzida pelas paredes do estomago. Foi descoberta em 1835 por Theodo chwann após um procedimento da glândula estomacal. Em condições inativas a pepsina é conhecida como pepsinogênio. Ela é ativada em médio ácido HCl pelo suco gástrico onde as proteínas consideradas como macromoléculas são desdobradas em moléculas mais simples conhecidos como peptídeos.

 

O estômago é um órgão que normalmente produz ácido clorídrico durante seus processos de digestão. A pepsina como catalizador biológico acelera as reações químicas especificas sem a formação de produtos colaterais. O método para determinação da solubilidade proteica é feito de forma in vitro por um sistema enzimático semelhante com reações similares ao trato gastrintestinal.

 

Na avaliação para qualidade do grão solúvel, é feita em KOH e para farinha de origem animal, é utilizado o método enzimático internacional da Association of Official Analytical Chemists (AOAC) de digestibilidade proteica em pepsina sobrenadante.

 

Em produtos ou subprodutos de origem animal como farinhas de carne, vísceras, farinhas de sangue e peixe, a solubilidade é determinada em pepsina. O processo de solubilidade é realizado com agitação constante e incubação em frasco, contendo solução de pepsina e ácido clorídrico. Toda a amostra fica em contato com a solução em estufa para solubilidade em pepsina por 16 horas, com temperatura de 45± 2 ºC e agitação constante de 15 RPM.

 

Etapas para determinação da solubilidade proteica – pepsina


Princípio

A amostra de farinha de origem animal ou subproduto, passa primeiramente pelo processo de retirada da gordura, depois é submetida a digestão com solução de pepsina/ácido com temperatura e tempo de agitação controlado. Uma vez que a amostra é submetida a digestão, ela é centrifugada e filtrada para obter o sobrenadante.

 

A proteína solúvel que é determinada durante o processo no extrato e o coeficiente de solubilidade proteica (6,25), permite calcular o teor de proteína bruta (Equação 1).


Equipamentos para solubilidade proteica – pepsina

Moagem da amostra utilizando o moinho multiuso da Tecnal com refrigeração integrada, modelo TE-631/4.


Etapa de retirada da gordura utilizando o sistema para determinação de gorduras, modelo TE-045/8, TE-045/5, TE-044-8/50 ou TE-044-5/50.


Secagem em estufa com recirculação e renovação de ar, modelo TE-394/1-MP.


Balança analítica, modelo SHI-AUY-220 usada para pesagem da amostra e material durante o processo de extração de gordura pelo método de Goldfish ou Soxhlet.


Estufa para solubilidade em pepsina, modelo TE-029/1 utilizada para agitação constante sob temperatura controlada com adição de pepsina para determinação da solubilidade proteica.


Centrifuga, modelo 2206-EXCELSAi utilizada para centrifugação da amostra após a digestão.


Determinação de nitrogênio total pelo método de Kjeldahl e posteriormente determinação da proteína bruta no resíduo e sobrenadante utilizando os modelos de determinação de proteína macro, modelo TE-008/50-SE (Bloco digestor macro + galeria exaustora + destilador de nitrogênio + scrubber) ou destilador de nitrogênio semiautomático, modelo TE-0364, automático TE-0366 ou TE-0365/1 para 3 provas.



Sobre a Tecnal

A Tecnal tem como missão contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e com a indústria nacional e internacional por meio da fabricação e da comercialização de equipamentos científicos, da prestação de serviços especializados e da disseminação do conhecimento. A empresa busca crescer de maneira inovadora e sustentável, focada na continuidade e na excelência operacional, de forma a tornar-se uma referência no mercado brasileiro e internacional de equipamentos científicos. Fale conosco: Telefone/WhatsApp (19) 2105-6161, e-mail: contato@tecnal.com.br ou pelo nosso site clicando aqui.


Referências

AOAC. Official methods of analysis of AOAC International. Pepsin Digestibility of Animal Protein Feeds (AOAC. Method 971.09). 21th ed. Gaithersburg (MD); 2019.

MARA; DNDA e ANFAR. 1992. Métodos analíticos de controle de alimentos para uso animal. Método 6. p. 1–3. São Paulo.

SINDIRAÇÕES, Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal. Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal. Guia de métodos analíticos. 2013.

ZANOTTO, D.; BELLAVER, C. Método para a determinação da solubilidade protéica em pepsina 0,0002%. Avicultura. 2012. Acceso 22 de março. Disponivél em: < https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/86087/1/DCOT-402.pdf>